Pesquisa da UFU sugere soluções biológicas para controle de pragas agrícolas

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Por G1 Triângulo e Alto Paranaíba

Um estudo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) sugeriu a utilização de outros organismos como fungos, bactérias, vírus e vespas, além do silício, para o controle de pragas. O procedimento interfere diretamente na rentabilidade econômica e sustentável do pequeno e grande produtor rural.

Segundo os pesquisadores, os pulgões (pragas) não têm mais do que dez milímetros de tamanho, mas são grandes inimigos das plantações de milho, couve e outras culturas.

A pesquisa é coordenada pelo engenheiro agrônomo Marcus Vinicius Sampaio, que, desde 1997, estuda como as vespas parasitóides podem ser utilizadas para controle de pulgões. Em 2005, Sampaio ingressou no Instituto de Ciências Agrárias (Iciag/UFU) e passou a integrar o grupo de pesquisa sobre o uso de silício na agricultura (veja mais sobre o silício abaixo).

Como funciona

Os pesquisadores da UFU explicaram a dinâmica: o pulgão vive ali, sugando a seiva da planta, até que a vespa aparece. A vespa deposita os ovos no interior do pulgão e, em aproximadamente sete dias, as larvas se desenvolvem.

O pulgão continua se alimentando da planta e crescendo, mas a reprodução dela já fica comprometida. Quando uma larva atinge o tamanho máximo, ela come os órgãos internos do pulgão, mata-o, corta o ventre dele e o prende na folha.

Depois, o pulgão vira um tipo de múmia, dentro da qual a larva se transforma em pupa até emergir a vespa adulta, que sai em busca de outros pulgões para depositar neles os ovos. Esse ciclo é recomeçado e dura cerca de dez a 12 dias em temperaturas amenas.

Silício é aliado

De acordo com a pesquisa, as pragas também podem ser evitadas com o uso de silício, o segundo elemento mais abundante no planeta (atrás apenas do oxigênio), encontrado em argila, granito e areia, por exemplo. O silício não chega a ser um nutriente essencial para as plantas, mas aumenta a resistência à seca, aos metais pesados, às doenças e às pragas.

“No caso da resistência aos insetos pragas, o silício fica acumulado nas folhas, formando uma barreira física que dificulta a alimentação dos insetos e fere os sistemas digestórios”, explicou Sampaio.

Conforme o pesquisador, o elemento também está envolvido no aumento da produção de substâncias de defesa, produzidas quando a planta é atacada pelos insetos.

Leia a reportagem completa clicando no link abaixo:
https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2020/05/02/pesquisa-da-ufu-sugere-solucoes-biologicas-para-controle-de-pragas-agricolas.ghtml

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